BOM DIA AMIGO 2787_ Quando erramos, 1/2 - a podcast by Israel Belo de Azevedo

from 2020-05-07T14:26:03

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“Os homens erram; os grandes homens confessam que erraram”. (Voltaire)  


Quando erramos, 1/2  


Uma vez que errar é humano, cabe-nos, humanos, decidir o que fazer quando erramos. 


Quando erramos, podemos negar que erramos. Negar que erramos é, dos erros, o pior, porque 


fecha todas as portas para a mudança. 


Erramos e somos capazes de insistir que estamos certos e persistir errando, pagando ou cobrando 


preços desnecessários e dolorosos. 


Flagrados no erro, podemos buscar culpados que não sejamos nós, descobrindo-os nas circunstâncias ou nas 


pressões, às quais  responsabilizamos. Nesse caso, imitamos Adão que,


tendo desobedecido, atribuiu seu erro a Deus e à esposa, com a sua célebre frase “foi a mulher que me 


deste” (Gênesis 3.12). 


Tendo errado, pode ser que tentemos encobrir o que fizemos e nos envolvamos numa espiral de 


erros, enganos, mentiras e crimes, como aconteceu com Davi ao tramar contra um de seus 


generais a quem traíra. (2 Samuel 11). 


Mesmo percebendo nosso erro, podemos persistir nele, para, como se diz, “não darmos o braço a 


torcer”, como se a permanência no erro fosse uma demonstração de força e virtude. 


Pode ser que, tendo errado, admitamos publicamente que falhamos e peçamos mercadológicas 


desculpas, dizendo palavras covardes como estas: “se eu errei, me desculpe”. Nesse jeito, 


intimamente continuamos achando que fizemos certo e provavelmente cometeremos o mesmo 


erro de novo. 


Quando erramos, podemos fazer como Salomão que, percebendo seu pecado, não teve coragem 


de mudar e se afundou (1Reis 3.3 e 11.1-2), ou como Davi que, advertido, arrependeu-se (2 Samuel 12.13) 


e recuperou a alegria de viver. 


 “Ajuda-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do teu nome; livra-nos e perdoa os nossos


pecados, por amor do teu nome”. (Salmo 79.9)  


Bom dia!!!! 


Israel Belo de Azevedo  


ERREI — No BOM DIA AMIGO 2786, ao grafar o pretérito do verbo querer, deixei ficar um horroroso “quiz” e não um saboroso “quis”. Agradeço aos que me corrigiram e peço a todos que me desculpem.

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