BOM DIA AMIGO 2974_ Pé na estrada - a podcast by Israel Belo de Azevedo

from 2020-12-09T23:34:20

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“Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade”. (William Shakespeare)  


Pé na estrada  


A família que nos formou é como uma estrada feita para nos levar longe. Pode ser que o caminho aberto para nós seja bem largo, sinalizado e reto, fácil e convidativo para uma viagem tranquila. Pode ser que a pista deixada para nós seja esburacada, confusa, sinuosa, perigosa e aterrorizadora. Se é péssima a rodovia recebida, precisaremos consertá-la ou talvez abrir outra. A tarefa é de difícil execução, mas é possível, embora lenta e sofrida. Devemos dispensar heranças ruins. Se fomos criados num ambiente marcado pela arrogância, não temos que ser arrogantes. Se fomos formados em meio à violência, não temos que fazer a mesma escolha. Se a nossa casa de origem era uma bagunça generalizada, podemos organizar as nossas coisas para seguirmos bem. Se nossos pais eram conformados em viver apertados, podemos desejar lugares amplos e iluminados para nós e nossa nova família. Se o quarto que nos viu crescer era arrumado numa casa acolhedora, é imensa a nossa perspectiva para o futuro; afinal, fomos amados, instruídos, estimulados a ter sonhos próprios sem preguiça e sem medo. Estamos prontos para pôr nossos perseverantes pés na própria poeira. Precisamos conhecer nossas heranças. Mesmo que as ignoremos, elas nos moldarão. Precisamos decidir o que faremos com o que recebemos. O roteiro é claro: para ir além, em nossa estrada, temos que rejeitar as heranças ruins, os exemplos abomináveis, os egoísmos petrificados. Quanto às heranças boas, temos que nos apropriar delas, agradecer por elas, melhorá-las e multiplicá-las.  “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”. (Hebreus 12.1)  


Bom dia!!! 


Israel Belo de Azevedo  


Fiquei frustrado no BOM DIA AMIGO de ontem, que deixou como herança um verbo inexistente embora teimoso: frustar (#frustrar). Corrigiu?

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