Livre arbítrio - a podcast by IBB Mogi

from 2020-07-14T22:07:54

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O teu amanhã já foi escrito? Teu futuro já foi escrito? Você é um predestinado? Ou você é livre? É impossível que compreendamos totalmente a relação entre a soberania de Deus e o livre-arbítrio do homem. Somente Deus sabe totalmente como estas duas coisas trabalham juntas em Seu plano de salvação.

O livre arbítrio, que é aceito pelos Batistas Livres, Metodistas, Arminianos, Igreja Ortodoxa, Mormons, tem como base bíblica Provérbios 16:9, Deuteronômio 30:19, 20, Josué 24:!5, Romanos 2:6-11.

Nesta teoria os seres humanos têm liberdade de escolha ou de auto-determinação; isto é, dada a situação, uma pessoa poderia ter feito diferente do que fez. Se por “livre-arbítrio” se entende que Deus dê aos humanos a oportunidade de fazer escolhas que realmente afetam o seu destino, então sim, os seres humanos têm um livre-arbítrio. O estado de pecado no mundo está diretamente associado às escolhas que Adão e Eva fizeram. Deus criou o homem à Sua própria imagem, e isso inclui a capacidade de escolher.

No entanto, o livre-arbítrio não significa que a humanidade possa fazer qualquer coisa que lhe agrade. Nossas escolhas são limitadas ao que esteja em sintonia com a nossa natureza. Por exemplo, um homem pode escolher atravessar ou não uma ponte, o que ele não pode escolher é voar sobre a ponte -- a sua natureza o impede de voar. De forma semelhante, um homem não pode escolher tornar-se justo - sua natureza (pecaminosa) o impede de cancelar a sua culpa (Romanos 3:23). Assim, o livre-arbítrio é limitado pela natureza.

Esta limitação não reduz a nossa responsabilidade. A Bíblia deixa bem claro que não só temos a capacidade de escolher, mas também temos a responsabilidade de escolher sabiamente. No Antigo Testamento, Deus escolheu uma nação (Israel), mas os indivíduos daquela nação ainda tinham a obrigação de escolher obedecer a Deus. Da mesma forma, os indivíduos de fora de Israel também podiam fazer a escolha de acreditar e seguir a Deus (por exemplo, Rute e Raabe).

No Novo Testamento, os pecadores são repetidamente ordenados a "arrepender-se" e "crer" (Mateus 3:2; 4:17, Atos 3:19, 1 João 3:23). Toda chamada ao arrependimento é uma chamada para escolher. O comando a acreditar supõe que o ouvinte possa escolher obedecer ao comando.

Jesus identificou o problema de alguns incrédulos quando lhes disse: "Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (João 5:40). Claramente, eles poderiam ter vindo se quisessem, o problema foi que escolheram não vir. "...pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7), e aqueles que estão fora da salvação são "indesculpáveis" (Romanos 1:20-21).

Entretanto, como pode o homem, limitado por uma natureza pecaminosa, escolher o que é bom? É somente através da graça e do poder de Deus que o livre-arbítrio torna-se verdadeiramente "livre" no que diz respeito à escolha da salvação (João 15:16). É o Espírito Santo que atua na e através da vontade de uma pessoa a fim de regenerá-la (João 1:12-13) e dar-lhe uma nova natureza criada "segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade" (Efésios 4:24). A salvação é obra de Deus. Ao mesmo tempo, nossas motivações, ações e desejos são voluntários e somos devidamente responsabilizados por eles.

Grande parte dos protestantes apoiam esta teoria, sendo seu grande nome John Wesley. Esta teoria foi condenada pelos calvinistas no Sínodo de Dort.

A doutrina do livre-arbítrio, explicado da seguinte maneira, opondo-se aos famosos cinco pontos do Calvinismo (TULIP):

1. Deus elege ou reprova na base da fé prevista ou da incredulidade.

2. Cristo morreu por todos os homens, em geral, e em favor de cada um, em particular, embora somente os que creem sejam salvos.

3. Devido à depravação do homem, a graça divina é necessária para a fé ou qualquer boa obra.

4. Essa graça pode ser resistida.

5. Se todos os...

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