Famílias corajosas que buscam a Deus em seus Lares - Gildásio Vasconcelos - EBD - 19/05/2019 - a podcast by Igreja Presbiteriana de Anápolis | IPA

from 2019-05-19T00:00

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Palestra proferida na Igreja Presbiteriana de Anápolis, por ocasião da Escola Bíblica Dominical conjunta, 19/05/2019 pelo Rev. Gildásio Vasconcelos.

Tanto pela palavra do anjo Gabriel (no verso 13, que é o versículo principal da perícope) como pela fala de Isabel, quando constata a gravidez, fica evidente que esse era um casal que perseverava em oração. Ao contrário da maioria dos casais hoje que não oram juntos e usam da desculpa da falta de tempo. Esse é um exemplo clássico de como as famílias do tempo bíblico e da história da igreja encaravam a vida de oração.

Lições que podemos aprender com essa família corajosa que oravam juntos em casa.

1. Que Deus resposte mais frequentemente as orações de casais que conciliam a piedade à santidade. V. 6.
Lucas faz questão de destacar que aquele casal tinham uma vida irrepreensível diante de Deus. Somando-se à vida de piedade. Notamos então que há uma relação estreita um casal/família que concilia piedade e santidade com orações respondidas. Deus ouve mais as orações daqueles que o servem com fidelidade, daqueles que um buscam com fervor.

2. Aprendemos que quando Deus responde as orações é apenas fruto da sua graça pois nossa santidade é precária. V.20.
Algo curioso nos revela esse verso, e que quando o anjo Gabriel revela a Zacarias que suas orações foram ouvidas ele duvida, ele é tomado pela incredulidade. Podemos questionar, como pode alguém orar por tanto tempo e quando Deus responde ele duvidar? Mas foi o que aconteceu, para provar que Zacarias buscava a Deus com Devoção, mas era pecador.
Então quando Deus responder nossas orações, não se gabe disso, saiba que é apenas fruto da graça de Deus.

3. Nos ensina a entender a amplitude do milagre. V.18,19.
O que se realizou na vida de Zacarias e Isabel foi um milagre? Sim. A bíblia deixa claro que sim, mas foi um milagre deferente do milagre da gestação de Maria, mas de Jesus. Pois nesse houve a participação humana e naquele não. Então Deus pode fazer um milagre usando de recursos humanos.

4. Aprendemos também que Deus pode fazer além do que pedimos (v. 15)
Confirmando o que nos diz as Sagradas Escrituras em Efésios 3.20, que Deus é poderoso para fazer além do que pedimos. Eles pediram um filho, Deus os deu O Filho. João Batista foi um homem extraordinário diante de Deus. Lucas 7.27,28.

5. Nos ensina a conciliar a soberania de Deus e a vida de oração (vs 15,17).
O texto deixa claro que o nascimento de João Batista foi, por um lado cumprimento de profecia (Malaquias 3.1;4.5,6), por outro lado, resposta das orações do casal. Como conciliar duas verdades aparentemente antagônicas? Deus faz isso perfeitamente. Então nossas orações estão em harmonia com os eternos decretos de Deus.
Então esse episódio nos ajuda a responder aquela famosa dúvida. Se Deus já sabe por que orar? A resposta mais sábia é exatamente por causa disto. Deus nos convida a sermos participantes da sua obra. “Sempre que Deus deseja fazer algo, ele convoca o seu povo para orar” (Charles Spurgeon).

6. Nos ensina a orar com perseverança.
Essa família orou por mais de quarenta anos. Por mais de quarenta anos eles perseveraram em oração. Também nos ensina a responder a uma pergunta muito frequente: Até quando orar, ou parar de orar? A resposta é orar continuamente até Deus responder ou até Deus mandar parar de orar.

Concluo encorajando casa casal, se já tem filhos, cada família a ter o seu momento oração. Se parou recomece. Nossas igrejas serão mais fortes na medida que tenhamos mais famílias corajosas que buscam a Deus com constância e perseverança em Seus lares. Deus tenha misericórdia de nós.

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