Episode 208: Hiking in the Chapada Diamantina - a podcast by Eliaquim Sousa

from 2023-01-27T00:11:36

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And here is the monologue for your benefit:


Não é de hoje que digo que “quem quer, dá um jeito; quem não quer, dá uma desculpa.”


Tenho dois amigos, Leonardo e Celina, e são como unha e carne desde nosso tempo de escola. Hoje, trabalhamos os três juntos, mas Leo e Celina são mais próximos. Eles decidiram que, nas próximas férias, iriam fazer trilha na Chapada Diamantina.


Celina sempre foi a certinha da turma e tratou logo de reunir os suprimentos da viagem: foi ao mercado e comprou um fogareiro para fazer a comida, cantispara levar o que beber, repelentes (como Celina costuma dizer, “modeos mosquitos”), lanternas se pernoitarem por lá, barracas, um par de tênis novinhos em folha e outras bugigangaspara facilitar a vida na hora H. Celina queria entrar em campo sem titubear.


Já Leonardo olhou para aquilo tudo e achou divertido. “Celina estava realmente com a corda toda,” ele pensou, mas não comentou nada. Por ter um porte atlético e ter noção de como era a trilha, pois já tinha visto vídeos de trilhas antes, decidiu levar na maciota. Não era tão aguerrido como Celina, e nem achava que precisava ser, porque, afinal, era só... o quê, um ou dois dias? Essa estava no papo.


No dia da viagem, estavam os dois na rodoviária – ele se alongando(não queria suar a camisa em nenhum sentido) e ela no pique, pois tinha se exercitado e praticado tanto que até tinha calejado os pés. Sua mochila era enorme; a de Léo, em contrapartida, parecia a de um estudante do ensino fundamental.


“Mas só isso, Léo?” Celina perguntou. “Olhe lá, hein?A gente vai ficar no meio do mato por dois dias. Você acha que isso dá?”


“Dá sim,” Léo respondeu. “Ou você está querendo inventar desculpa para dar para trás, hein?”


“Só estou querendo te dizer que pode ficar difícil, mas se você teima em ir assim, você sabe o que faz.”


Léo fez cara de quem diz “sei mesmo” e embarcaram no ônibus.


Chegando lá, começaram a caminhar pela mata – o dia estava quente e mesmo ao ar livre e em terreno baixo a vistaera de tirar o fôlego. Celina estava feliz, caminhando a passos largos, enquanto Léo seguia atrás. No meio do caminho, Léo torceuo pé [ai!] e precisaram parar.


“Vamos armar a barraca aqui e voltamos amanhã,” Celina disse.


“Não precisa, estou bem. Dá para continuar um pouquinho mais.”


Celina disse que admirava a obstinação de Léo, mas não precisava de tanto.


Chega de ‘mas’... vamos.”


Léo deu mais dois passos e disse:


“Pensando bem, é melhor armar a barraca.”


Léo não tinha a vontade de ferro de Celina, mas tinha perna de borracha. Depois de algumas horas, eles voltaram para a cidade e Léo sugeriu que fossem à praia. Era mais seguro e ele podia ficar na areia.



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