Tributo a Alma Helênica: poema I - O Amado de Platão - a podcast by 50 mil ideias - ou 1 Guia para coisa nenhuma

Tributo À Alma Helênica

I- O Amado de Platão

Abrindo seu esplendor na manhã,
O mesmo de outrora,
Apolo, o brilhante filho de Zeus e Leto;
O gêmeo irmão de Artemis - a lua;
O senhor de Delfos, de Delos e dos Dias
O matador de píticos seres...
O guia das musas, pai adorado de Orfeu!

Sim, ELE mesmo: APOLO!
Esparramando fios de luz no céu de agora!
Acordar helênicas Ágoras dentro de mim !

Entao, o SENHOR DOS DIAS ETERNOS
Fazendo alertas na preguiça metafísica,
Fazendo sossegar a vontade de dormir,
Fazendo morrer a vontade de nada,
Fazendo dançar leveza na vontade de comer,
Fazendo se alastrar a vontade de me banhar...

Faz subir, luzindo infinitamente,
A velha, tão antiga, tão familiar
Vontade de Pensar: ato-potência
Substancia-essências...
Formas, cores, aromas, sabores...

Dentro disso tudo
Belo como haver divindades
Cheio de frescor
Como a manhã apolinante e atual...
O Mentor do magno Alexandre
Aparece definitivo e imperioso,
O filho de Estagira - Atlas sustentando o mundo!
Aristóteles, o amado de Platão! Aristóteles
Luminosa dádiva dos helênicos ao ocidente!

Dentro de mim, o esplendor da manhã
Sorri alegrias abertas no céu!

Sorri... por haver ARISTÓTELES

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