#08 A Família de Nazaré: Escola de Amor, fonte de Cura, Paraíso na Terra - a podcast by AliancadeMisericordia

from 2021-11-10T22:02:35

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“José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, na sua casa” (Mt 1,20).


Olhando para a família de Nazaré, percebemos logo como ninguém vive para si mesmo. José, Maria e Jesus vivem uma relação de amor recíproco pela qual eles se tornam uma imagem viva da vida Trinitária, experiência do Paraíso na Terra. Imagino que quando Jesus nos ensinou a orar no Pai Nosso “assim na terra como no céu” voltava à Sua mente a memória de Seus 30 anos em Nazaré, com José e Maria. Queremos hoje olhar para a família de Nazaré como escola de amor e fonte de cura nos nossos relacionamentos.


José nos mostra, primeiramente, que ser família é morar um dentro do outro.


“Receber Maria como esposa” significa receber Maria em sua casa, literalmente; isso expressa o chamado a habitar um dentro do outro, “ser casa” um para o outro. Esta dimensão do amor é universal. Todo homem, casado ou celibatário, é chamado a ser comunhão, a não ter medo de deixar-se habitar pelos outros.


A salvação está na comunhão. O inferno está na solidão. Ser Igreja é ser família e não “fazedores de ilhas”. Ser Aliança é ser família, é revelar ao mundo que a salvação é a acolhida do outro, mesmo do mais miserável, dos excluídos, abandonados… ser pontes entre centro e periferia, pobres e ricos, Igreja e Igreja…


É em uma casa – e não no Templo – que o Anjo anunciou à Maria o mistério da salvação; é em sua casa que José acolheu Maria, é nessa casa que Jesus cresceu em idade, sabedoria e graça; é numa casa que os primeiros discípulos seguiram Jesus para ver onde morava; é na casa do Cenáculo que eles receberam o Espírito Santo; é nas casas dos primeiros cristãos que nasceu a Igreja… E o Espírito enviou os apóstolos para o mundo para tornar a humanidade toda uma verdadeira família, fazer do mundo a “casa comum, onde sejamos todos irmãos”, como sempre nos fala o Papa Francisco.


Quando deixei a minha casa, a casa dos meus pais, foi porque – como dizia meu pai: “filho não podemos guardar para nós o amor que recebemos”. Foi para ser casa de quem não tem casa, ser família de quem não tem família, que deixei a minha família.


Nestes dias fiquei comovido perante as lágrimas de Luiz, um irmão acolhido nas nossas casas, que dizia: “eu não tive família, não tenho casa onde voltar, mas agora sei que cheguei na minha casa e na Aliança encontrei a família que nunca tive!”.


“Não tenha medo de levar Maria na sua casa”.


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