Colher de MEL #12: semente de amor - a podcast by Movimento de Juventudes e Espiritualidades Libertadoras

from 2020-07-12T08:00

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Olá, meus queridos e minhas queridas! Tudo bem? Sou Welder, um jovem sonhador. Hoje, sem saber -----. Caros amigos e amigas, hoje partilhamos a palavra do semeador - Mateus 13:1-23. O Cristo gosta de falar em parábolas, para que sua mensagem chegue a todos/todas e que possam compreender o que está sendo dito. 


A Palavra traz, dessa vez, a figura do semeador - partiremos da ideia que esse semeador seria o próprio Jesus, que nossos corações são terrenos e que a semente é a mensagem. O semeador não escolhe onde jogar tal semente, os terrenos de plantio, tampouco seleciona. Estão lá, no mesmo balaio, tomando em suas mãos para jogá-las; sem pretensão de colheita ou recepção. Na inteira gratuidade! 


A Cristo, então, cabe a semeadura - assim como também nos cabe (através de Seu convite) esse papel, sem pretensão de colhermos; afinal, a colheita não é do semeador. Parece um tanto doloroso o fato de semear e não colher, mas eis o convite! Jesus semeia em todos os tipos de terreno, ou seja, para todas as pessoas! São todos e todas que se sentam à mesa e merecem receber. Não existe melhor ou pior, existem apenas corações - além da vontade sincera do semeador para que todos recebam a mensagem. Dessa forma, surge a pergunta: Qual é a mensagem?  


O centro da mensagem de Cristo (semente) é o amor. Amor que transborda, amor que transforma tudo em novo - morte em vida! Transforma a sociedade no Reino de Deus - no bem viver de libertação dos oprimidos, dá comida aos famintos, veste os nus, visita os presos, acolhe os peregrinos e imigrantes... esse amor brota nos corações abertos. Essa mensagem não é para alguns, mas para todos e todas - católicos e não católicos, cristãos e não cristãos; a mensagem de Cristo transcende a ideia de uma nova religião e projeta novas relações. 


Quando o Cristo é assassinado, somos os convidados/convocados que outrora receberam essa semente. Somos convidados a continuar na semeadura - o sonho da construção de um novo Reino, uma nova sociedade. Esse sonho não deve morrer, pois como diz o poeta "quando a esperança morre, morremos juntos". Ou ainda, no religioso, perder a esperança é heresia. Continuemos então, queridos e queridas, firmes, abertos e semeadores de todos os terrenos. Sigamos confiantes, pois a colheita não cabe a nós. Aquele que nos chamou é fiel. Continuemos a semear, a nos afetar e afetar os demais ao nosso redor com esse amor.


Um grande abraço, cheiro coração, muita fé e confiança! Esperança nos dias melhores e numa sociedade mais justa.

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