#143 Histórias do Rádio no Brasil 6: Plenimúsica e o início do rádio jovem no Brasil na década de 60 - a podcast by Peças Raras

from 2021-10-14T18:36:18

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NOS ANOS 60, diante do avanço da TV, o rádio precisa reencontrar seu caminho. Um processo de profunda alteração tem início ainda no final dos anos 50, como acompanhamos no episódio sobre Walter Silva e o seu Pick-up do Pica Pau. Os programas se voltam para o público jovem e as apresentações ao vivo (programas de auditório) praticamente saem do ar. Conhecida como a fase do “vitrolão”, as rádios passam a fazer suas programações a partir dos discos. Aparece o “Disc-Jockey” e com eles o esquema de rádio musical e também as emissoras ecléticas, que misturavam diversos gêneros, buscando atender diferentes públicos.


Um grande impulso a esse novo rádio veio ainda nos anos de 1960. O transistor, um invento americano massificado pelos japoneses, permite que o rádio assuma características de meio individual de consumo. O rádio deixa a posição central que possuía nas salas de estar e começa a caminhar em carros, por todos os ambientes das casas, além de acompanhar as pessoas em seu trabalho, aumentar a emoção dos torcedores nos estádios e de correr pelos parques.


Em São Paulo, a “máquina do som” Excelsior e a “jet music” Difusora disputam a preferência do público. No Rio, o destaque é o tresloucado DJ Big Boy.


A origem desse rádio feito para o jovem e muito sintonizado nos carangos da época está em Belo Horizonte, com a Rádio Mineira, que fazia parte do grupo Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Acompanhe uma entrevista levada ao ar no blog e podcast Peças Raras, com Edu Malaveia, autor de livro sobre esse assunto.



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