Peças Raras #22 - Um desenho da vida de Daniel Azulay - a podcast by Peças Raras

from 2019-10-03T11:01:49

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A origem deste especial, publicado pela primeira vez em maio de 2017 no blog Peças Raras, foi o despertar de meu filho Lucas para as artes. Quando mostrava aos amigos desenhos ou origamis feitos por ele, alguns se lembravam de Daniel Azulay. Essa recordação me fez pesquisar para saber o que um dos meus ídolos da infância e adolescência está fazendo atualmente.


Ao descobrir que o desenhista e educador está cheio de atividades, eu o entrevistei para fazer um desenho da educação, em que ele fala sobre a importância de se desenhar a mão livre, mesmo diante de tantos recursos tecnológicos, e o que isso pode acrescentar a formação de uma criança. Esse bate-papo está no NET Educação, do Instituto NET Claro Embratel. 


DanielAzulay é uma espécie de pioneiro dos canais “Maker” que hoje estão presentes no Youtube. Nos anos 1970 e 1980 ele era referência para crianças que queriam aprender técnicas de desenho ou a fazer brinquedos com sucatas, em um programa de TV que passou pela Bandeirantes e Educativa (RTC, à época), com sua Turma do Lambe-Lambe. Mais recentemente também apresentou uma série no Canal Futura (meados dos anos 2000). Hoje mantém seu canal oficial no YouTube.


Mais de quatro décadas depois do início na TV, aos 70 anos de idade (30 de maio de 2017), o desenhista é conhecido por suas escolas no Rio de Janeiro, que oferecem cursos para crianças e jovens. Azulay também tem feito formação para professores em todo o Brasil e oferece aulas beneficentes para instituições. Nesse caso, trata-se do “Crescer com Arte”, que nasceu em 2000, a partir dos inúmeros pedidos de bolsas de estudo que ele recebia em sua escola de desenho.


CIRCO LAMBE-LAMBE


Na conversa, o artista conta que desde os 9 anos de idade tinha o sonho de trabalhar no circo. Chegou a improvisar um trapézio na garagem de sua casa, enquanto o irmão se dedicava a mágicas. Na escola, essa aptidão para as artes foi detectada em uma espécie de teste vocacional. À época, Daniel tinha 13 anos e dizia que queria ser jornalista, enquanto a psicóloga que o avaliava dizia que tinha total inclinação para seguir na carreira artística. “Queria ser jornalista, mas aparecia que seria artista de toda forma”, afirma.




Crédito: a foto do destaque é de Mário Grisolli



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